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Ana Paula Viana
Segundo o advogado do Sindepark-Rio José Maquieira, a partilha da cobrança pelo uso do estacionamento em períodos de tempo deve ser uma livre escolha dos estabelecimentos, e não uma imposição.
— O dono ou locador do espaço tem seu preço, como em qualquer aluguel, sendo também de pleno conhecimento que há locais mais caros do que outros, dependendo da região urbana — diz.
O Botafogo Praia Shopping, cujo estacionamento encareceu 83,3% em dois anos, argumentou, em nota, que por ser “um shopping localizado em um importante polo empresarial, onde a demanda por vagas é alta, precisa buscar resguardar conforto e segurança para os clientes, oferecendo a eles vagas disponíveis quando vão ao shopping”.
A nota segue informando que “se o valor tarifado pelo shopping for demasiadamente inferior aos praticados pelos estacionamentos da redondeza, não conseguirá atender de forma confortável e segura os clientes”. E que “como informação adicional, nos últimos dois anos, tem investido significativamente na revitalização de algumas áreas do shopping, incluindo o estacionamento.”
O NorteShopping, que também teve suas vagas encarecidas em 83,3%, informou que o “o atual modelo de cobrança de estacionamento está em conformidade com a legislação vigente, preço fracionado. O reajuste e adequação das tarifas se fazem necessários, já que o serviço prestado inclui equipe treinada e qualificada, sistemas modernos de monitoramento, além de manutenção constante da estrutura do estacionamento”.
O Shopping Tijuca informou que “o atual modelo de cobrança de estacionamento está em conformidade com decisão tomada pelo Poder Judiciário. As tarifas praticadas hoje estão em linha com os demais centros comerciais de mesmo perfil na cidade. A estrutura demanda profissionais treinados e capacitados, manutenção e obras de melhorias, além de dispositivos tecnológicos para garantir conforto aos clientes”. |
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